terça-feira, 20 de abril de 2010

JubiLeu da Esperança

Brasília Mulher

Brasília
Mulher perdida
Achada no meio do cerrado
Exuberante deusa cativa
Brasília mulher que dá vida
Candangos são seus amantes
Guardiões da sua alvorada
Imolados têm sido na sua crescênça
Desde o nascer do dia milenar
Brasília eterna-idade
Sede indestrutível do terceiro milênio
Casa cheia de graça da sexta raça
Que também será raça mãe
O leite que a elite sorve
Nos seus fartos seios
Dama favorecida aos píncaros erguida
Pelas palmas dos desfavorecidos comprada
Pobres amantes clamantes burlados
Buscam nos bosques retorcidos do cerrado
A vida por Dom Bosco sonha
E esperam
No mítico místico da sua criação
A salvação verdadeira na saudação derradeira
Daquele que a criou
Brasília Mulher querida
Seu povo foi que a fez reta
Concreta mas de asas bem abertas
Para voar ao encontro do sonho de quem a sonhou.
(Carlos Porfírio da Rocha)